terça-feira, outubro 30, 2007

A Raça Garrana


De pequena estatura, cor castanha, membros robustos e curtos, perfil côncavo e pescoço grosso adornado por uma densa crina o Garrano é provavelmente um representante longínquo da fauna glacial do fim do paleolítico.

Hoje os exemplares que vivem em estado selvagem são poucos e a raça está classificada como ameaçada.
Características:
O garrano
(Equus caballus) é um cavalo de pequeno porte, 1, 32 m em média, e perfeitamente adaptado à montanha. A pelagem castanha, a crina longa e escura e a cauda comprida e espessa caracterizam-no. As ganachas fortes e musculosas, a garupa quadrada e as ancas grossas combinam com a rusticidade dos terrenos onde habita. A cabeça, fina mas vigorosa, nos machos é grande em relação ao corpo. O perfil recto, por vezes côncavo, os olhos expressivos, as narinas largas e um penacho de pelos sob os lábios completam o retracto dos garranos bravios

Comportamento:
Normalmente vivem em éguadas lideradas por um macho.

O núcleo que vive em estado selvagem no PNPG está organizado em grupos mais ou menos estáveis. O grupo é bastante coeso na época da reprodução embora por vezes algumas fêmeas se isolem temporariamente. O macho impõe-se de forma a manter a unidade entre as fêmeas que o acompanham, não permitindo que estas se afastem muito. Quando se apercebe da falta de alguma das suas companheiras, chega mesmo a ir procurá-la, reconduzindo-a em seguida para junto das restantes. Quando, por qualquer razão, algumas das fêmeas se separam por uns dias do seu grupo, o macho quando as encontra mostra bem o seu descontentamento através de atitudes agressivas - com relinchos curtos e soltos e dentadas firmes. A dominância por parte do macho para manter a coesão do grupo também está patente nas suas atitudes perante a proximidade de qualquer elemento estranho. Quanto mais tensa for a situação mais energético se torna. O macho é extremamente cioso do seu harém e enfrenta a coice e à dentada qualquer macho que lhe tente roubar uma fêmea.
Distribuição:
Região Norte, em especial nas montanhas do Minho e do Noroeste de Trás-os-Montes, alcançando as Astúrias através da Galiza.

Principais ameaças:
Contaminação genética por cruzamento com cavalos de outra subespécie e predação pelo lobo.
Nas encostas mais inóspitas do Parque Nacional da Peneda Gerês um grupo de garranos pasta calmamente.
A presença de estranhos faz com que o macho relinche e o grupo se afaste.
Os potros acompanham a mãe de perto e o macho de orelhas arrebitadas mantêm-se atento. É ele que zela pela coesão do grupo e o homem e o lobo são os seus principais inimigos.
A raça garrana é uma das três raças de cavalos autóctones da Península Ibérica. Originária da fauna glaciar Paleolítica e representante do cavalo do tipo Celta das regiões montanhosas do Nordeste Ibérico, vive actualmente em estado semi-selvagem.
O cavalo garrano foi domesticado há vários séculos e estava perfeitamente integrado na vida rural do sistema agrícola de minifúndio no noroeste português. A mecanização da agricultura provocou o desinteresse dos criadores e o retorno dos animais para as zonas de montanha em regime livre. Nas primeiras décadas do século passado, com a submissão das serras portuguesas ao regime florestal, o garrano quase chegou a desaparecer.
Em 1945, por determinação do sub-secretário de Estado da Agricultura, são seleccionados 21 garranos, do efectivo pecuário local, e libertados no vale do Homem, entre as serras Amarela e do Gerês. O objectivo era fomentar a criação de reservas de animais autóctones em todos os perímetros florestais onde isso fosse possível. Alguns dos animais não se conseguiram adaptar, o que tornou necessário efectuar sucessivas aquisições até obter um núcleo de animais tipicamente serranos.
As razões que levaram à constituição do núcleo de garranos nem sempre foram bem compreendidas Várias vezes tentaram eliminar os cavalos, alegando que evadiam as pastagens destinadas ao gado doméstico e que prejudicavam a flora do Gerês. Mas a eliminação do núcleo de garranos geresiana não se chegou a verificar e em 1970, quando foi criado o Parque Nacional da Peneda Gerês, Lagrifa Mendes defendeu activamente as razões da sua existência. O último grupo de garranos selvagens do Parque Nacional viu assim preservada a sua existência.
Mas no Parque Nacional da Peneda Gerês existem outros garranos, que vivem em regime de semi-liberdade e têm dono. Os criadores particulares deixam os cavalos pastar em liberdade na serra durante todo o ano. Por volta dos dois anos os poldros são capturados e vendidos. Para a maior parte deles, o destino é o talho.

Nas últimas décadas os criadores começaram a libertar no monte outras raças de cavalos. O resultado foi inevitável - os garranos puros começaram a rarear.


Em 1994, o Serviço Nacional Coudélico define o padrão da Raça Garrana e inicia-se o Registo Zootécnico. Nesse mesmo ano a raça é classificada pela União Europeia como “raça ameaçada” e coube à Associação de Criadores de Equinos de Raça Garrana recuperar a raça do perigo de extinção.
O Registo Zootécnico permitiu realizar a caracterização zootécnica e determinar o seu efectivo e a sua área de dispersão. Actualmente estão registados cerca de dois mil indivíduos - 1500 adultos e 500 poldros - dispersos por dezassete concelhos nas províncias do Minho e Trás-os-Montes.

Para José Vieira Leite, da Associação de Criadores de Equinos de Raça Garrana, “ a sistemática aferição dos cavalos Garranos ao Padrão traduz-se nas principais característica somáticas da raça.” Mas é preciso fazer mais para preservar a raça. “É necessário diversificar a utilização da raça numa perspectiva de adaptação do potencial do cavalo Garrano a novos utilizadores”. O garrano tem um elevado potencial como raça vocacionada para o turismo e escola de equitação. A exploração do turismo equestre nas regiões de montanha e o uso de garrano no ensino da equitação permite valorizar a raça e garantir o seu futuro.

Fonte









segunda-feira, outubro 29, 2007

Compadrios...Passe Por Uma Autarquia Qualquer...


ENA PÁ! TANTOS!




PS recebeu dinheiro de empreiteiros




Durante dois anos, a Polícia Judiciária de Coimbra investigou à lupa os negócios de Luís Vilar, dirigente e autarca socialista naquela cidade. E descobriu que o vereador, sem pelouro e sem ordenado na Câmara, conseguiu nos últimos anos amealhar uma fortuna invejável. No processo, que o CM consultou, é evidenciado que Vilar era o homem do “dinheiro” em Coimbra, o principal “financiador” do PS, ao ponto de Vítor Baptista, candidato à presidência, precisar que aquele fosse avalista da sua campanha. Foi feita uma livrança de 100 mil euros para que a mesma se concretizasse, tendo ainda Vilar emprestado 20 mil euros ao candidato a presidente. Os negócios foram investigados e embora o MP acabasse por propor o arquivamento de muitos destes casos, uma verdade tornou-se evidente. As cumplicidades no poder local geram compadrios difíceis de entender.








Toda a notícia (aqui)

quinta-feira, outubro 25, 2007

A Autarquia de Almada e os seus feitos...














Ginjal, Almaraz e Castelo



Projectos para cultura, lazer e investigação
Estudo aponta soluções para revitalizar Quinta do Almaraz, com zonas de comércio, ensino, habitação e estacionamento. (bla bla bla...)


O cais do Ginjal está abandonado há décadas.


Com uma paisagem privilegiada sobre Lisboa e o seu imenso rio, o Ginjal é um conjunto de edifícios abandonados das antigas fábricas de conserva de peixe. Esses edifícios, em ruínas, albergam agora bandos de imigrantes romenos e não só, que, aos poucos, foram ocupando os espaços ao abandono.


O lixo acumula-se: garrafas de cerveja, latas, plástico. Ao fundo do cais, cerca de dois quilómetros para lá de Cacilhas, em direcção à ponte sobre o Tejo, grandes barracões abandonados são, agora, depósitos de lixo.


Os poucos visitantes, muitos deles estrangeiros, que se aventuram pelo cais, habitualmente não vão além do elevador panorâmico que, ironicamente, está avariado. Mas, para além do elevador e do jardim que o rodeia, há outro cais para descobrir, e mais ruínas e mais lixo.


Suspeito que a maior parte da gente que vive em Almada e arredores nem sonha que tem aqui, no Ginjal, um passeio tão agradável.


No Gingal...as suas as paredes têm rastos da tal arte moderna (Blog), que os "jovens" implantam em todos os cantos...

Do dia para a noite, a câmara de Almada quer utilizar essa zona para fazer tudo e mais alguma coisa, como espaços comerciais, habitação social para jovens, e de carácter rotativo...(???), uma quinta privada, mas de carácter social???
Devem andar a delirar, ou então querem encantar as pessoas, melhor os eleitores...
Também estou curiosa para saber quem serão os sortudos, que terão um lugar ao sol naquele local magnifico, tanto para habitação, como para passar o dia a "trabalhar"...
Os "cabecilhas" falam em levar para aquele local empresas, como a YDreams e/ou escritórios de arquitectura, publicidade, pequenos hotéis e habitação. Até terá arte na rua. Mas fica no ar, quem serão os "camaradas" que terão acesso a tanto luxo???

Para não faltarem acessibilidades para esses senhores burgueses, vão contruir um silo automóvel,com 10 pisos. Mas vejamos, o estado lastimável em que estão as passagens de peões, e as escadarias que levam até ao rio, etc., concluimos rapidamente que existem intervenções mais urgentes do que construír no Ginjal um silo automóvel, cuja zona deveria ser para os peões e assim, levar mais pessoas a visitar e desfrutar daquele lugar único!


Quanto à Quinta do Almaraz:

Vai ser criado um Centro de Interpretação Arqueológica, para dar emprego aos jovens. Mas que jovens??? Possivelmente ligados ao partido da autarquia...
A Câmara de Almada tem parte da Quinta - seis hectares, que foi adquirida em 2000, por meio milhão de contos, agora têm de lucrar, por isso mãos ao trabalho senhores...


Quanto ao Castelo:

Ocupado nestes últimos anos pela GNR, é propriedade do Estado, e os arquitectos sugerem que se faça um hotel de pequena escala. Nada turistico e lucrativo, pois não...Tem vista sobre a cidade e percursos até ao Cristo Rei.
Ah e há mais, as várias casas vazias que existem na zona do Castelo, também vão servir para hotelaria, nada mau hein!


E assim anda o nosso País...
Castelos transformados em Hotéis...
Espaços pedestres PÚBLICOS, transformados em silos automóveis PRIVADOS!
Resumindo: Os locais apraziveis só têm lugar para os Burgueses, deixam de ser públicos, passam a ser exclusivamente para quem está bem na vida, quanto ao Zé Povinho, esse, que se lixe!



Artigos Relacionados:

Pdf - Jornal da Região - Almada

Câmara de Almada quer requalificar zona do Cristo-Rei

Quinta do Almaraz tem projecto de futuro






terça-feira, outubro 23, 2007

A História da Costa de Caparica e o seu Presente...


Do mesmo modo que a Lenda, a história da Costa da Caparica é-nos apresentada com várias versões.

De entre todas escolhemos a mais concisa e equilibrada.

Terra de grande tradição piscatória, a Costa de Caparica era antigamente um conjunto de simples pântanos cobertos de junco, cultivados de arvoredos e vinhas.

Mais adiante, no seu extenso areal, o centro da povoação era formado por barracas de colmo, ladeadas por singelas e modestas casas brancas.

A sua origem data de meados do século XVIII. Contudo, esta povoação terá conhecido outras designações como "Terra de pescado" e "Costa do mar', aliás, na carta topográfica militar de 1813, vem designada com o nome de "Cabanas da Costa".

Os seus primeiros habitantes, segundo consta, foram Pescadores de Ílhavo e Algarve, que atraídos pela safra da pesca vieram para a Costa pescar nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro, acabando por permanecer e formar as suas próprias famílias.

Muito embora o seu topónimo esteja relacionado, de certa maneira, com a lenda da Capa-Rica, a Costa de Caparica é, contudo, uma povoação de recente data, sendo a mais antiga inscrição, existente, a do cruzeiro do seu cemitério, datada de 1780.

Elevada a freguesia, em 12 de Fevereiro de 1949, por desanexação da freguesia da Trafaria, esta vila piscatória foi, em tempos de outrora, lugar de grandes tradições etnográficas.

Através de consulta a antigos documentos, podemos afirmar que o traje típico do pescador da Costa, era constituído por barrete preto, com borla da mesma cor, ceroulas de lã ou de algodão atadas junto aos tornozelos, ou calção branco a cobrir os joelhos. Camisa quadricolor, cinta preta onde guardava o dinheiro e tamancos de madeira. As mulheres usavam saias rodadas e compridas, blusa ou corpetes justos, avental, meias brancas e as chinelas eram pretas ou castanhas. Outro pormenor de realce no seu trajar, era a maneira de colocar o lenço, sendo um misto entre as mulheres do Norte e a tricana, ficando com um nó, um pouco abaixo do carrapito.

Sendo a pesca, o único meio de sobrevivência, os Pescadores da Costa de Caparica, tinham nas suas embarcações, os Saveiros e os Meia-Lua, algo de muito de si próprios.

António Correia, grande estudioso da história de Almada, em especial, da Costa de Caparica, diz-nos num dos seus trabalhos, dedicado aos barcos típicos da Caparica, que é sem dúvida notória a sua origem ser dos Romanos, os quais ao chegarem, com os seus barcos, à nossa costa marítima, após profundas transformações, deram origem aos barcos típicos do Norte, como os Moliceiros, as Bateiras Murtoseiras e o célebre barco de Ílhavo, os quais, depois com a vinda dos seus pescadores, para a Costa de Caparica, dariam lugar aos Saveiros e aos Meia-Lua.

Outro pormenor de grande interesse, nos barcos da Costa da Caparica, era, sem dúvida, o olho que ornamentava a sua proa, cuja a origem lendária parece ser atribuída a Ulisses, navegador lendário, simbolizando a divindade de uma deusa egípcia.

Esta típica embarcação de boca aberta e fundo chato, com a proa e popa muito arqueadas e levantadas, cujo desaparecimento foi uma perda irremediável para o nosso património histórico, é hoje somente presença em antigas gravuras, ou em vistosas miniaturas em museus, representando uma imagem que morreu no esquecimento histórico e social.


in "Jornal da Região"




Falando dos SAVEIROS ou MEIAS LUAS, nós chamamos-lhes BARCOS DO MAR tudo leva a pensar que a sua origem é PELASGA (pré-helenos), a origem tradicional dos Ilhavos e depois, quando estes fizeram a sua colonização também da Praia de Mira, Cova da Gala, Nazaré, CAPARICA, Sto André, Olhão, Monte Gordo e outros pequenos núcleos.

Os barcos do mar apesar de terem fundo chato possivelmenteno tempo dos pelasgos e até ao século XVI(descobertas) tiveram quilha porque até essa altura a Ria de Aveiro era um golfo em evolução que se degradou bastante desde o sec X.

No fim do sec XVI a Ria começou a fechar e foi possivelmente nessa altura que com os fundos baixos da ria e a necessidade de sair da praia os barcos começaram a ter fundos planos.

Pouco depois, entre os sec XVII e XIX os Ilhavos partiram e se instalaram na Caparica.

Na região de Vagos, Praia de Mira e Tocha (Ilhavo) ainda há alguns MEIAS LUAS, mas agora nem as redes nem os barcos são puxados por bois como antigamente, agora utilizam-se guinchos montados em tratores.



Presentemente a Costa de Caparica está cada dia mais pobre e abandonada...

Um testemunho dá-nos a sua opinião sobre a "cidade" da Costa.



Costa de Caparica

Venho por este meio demonstrar o meu descontentamento em relação à situação actual da minha terra, a Costa de Caparica...

Sendo comerciante, tenho verificado que de ano para ano a Costa tem-se degradado de uma forma muito acelerada, o que não consigo compreender. Como é que uma terra tão bonita com praias maravilhosas e bons restaurantes chegou ao ponto em que se encontra hoje?Desde lixo no chão das ruas, a mau ambiente social, a Costa está um estado lastimável, e sinto-me muito triste por isso. Nasci e cresci aqui, lembro-me de ser pequeno e ir a praia (quando esta realmente existia), de passear na rua dos pescadores, de entrar nas lojas que existiam há muito tempo onde todos nos conhecíamos por pertencemos a mesma terra, e agora o que há? Só há lojas do chinês, uma rua destruída e muito mal frequentada há noite. Praticamente todas as lojas têm fechado e receio que a minha vá pelo mesmo caminho...

Reconheço que com o projecto da Polis, a Costa vá melhorar (o que já está a acontecer), mas até o projecto se concretizar o que será de nós? A Costa não tem nada atractivo, as praias ainda não estão acabadas, não existem estacionamentos, as pessoas não conseguem alugar as casas...

É triste, por exemplo, ouvir de uma pessoa que nunca conheceu a Costa, quando cá chega dizer:" A Costa é isto?".O mal foi não se cuidar da nossa terra enquanto ainda era possível, agora não sei se é, pois está tão difamada que acho que já não tem remédio. Na minha opinião podiam por exemplo tornar a Costa mais atractiva organizando mais festivais de música, apoiando mais o rancho para que este desfile mais vezes, promovendo o dia de Nossa Senhora onde temos um desfile tão bonito que muitas pessoas gostaria de ver, enfeitar os bairros mais antigos nos dias dos Santos com fitas, música ao vivo, petiscos, actividades e muito mais...

O que vai acabar por acontecer, é um fenómeno muito grave: os jovens vão acabar por ir embora ficando apenas a população envelhecida, que conheceu a Costa da Caparica de outros tempos e que acredita que esta voltará a ser o que era. Ainda existe esperança para uns. Porque não haver esperança para todos nós....?

Não vamos deixar que questões políticas, financeiras ou outras quaisquer acabem com o tradicionalismo, a cultura e a beleza de uma terra como a Costa de Caparica. Vamos investir (mesmo com poucos recursos) na mediatização, na divulgação desta terra, vamos torná-la num óptimo ponto de turismo, vamos lutar juntos por uma terra mais limpa, mais cuidada e principalmente mais feliz, onde todos nos sintamos bem...

Que venham todos os apoios pois serão recebidos de braços abertos!!!Espero que todas as minhas palavras sejam compreendidas, e que haja alguém que agarre na Costa e transforme num paraíso (que era o que deveria ser).

Obrigado pela atenção.


Rudolfo Alemão

16/10/2007

segunda-feira, outubro 15, 2007

Tradição: Folk-lore, Harmonia e Raízes! Parte II

NARSILION
Medieval, Neo-classical , Ambient, Neo-Folk, Heavenly Voices, New Age and B.S.O. from medieval and fantasy films.

Membros:

Sathorys Elenorth (Voz, teclados, guitarra clássica, percursão),

Lady Nott (Voz e Violino),

Dark Wind (Flautas)



http://www.myspace.com/narsilionspace


The beginnings of Narsilion music date back to year 1999, when Sathorys Elenorth starts out a solo project where the fantastic side of medieval tradition blends with neoclassical parts inspired by sadness, loneliness and nature as essential milestones... Not much later, in year 2000, Sathorys Elenorth records his first demo with the name “Lacrima Profundere”, to which two more demos follow: “Ancient medieval times” and “Atumnal caress”... it’s then when Lady Nott, who on those times was playing violin and singing in the bands Gotlethe and Nocturn, joins this project carrying with her all her art and dedication to the band that would become, named by both of them, Aranmanoth. It’s year 2002 when Aranmanoth comes to an end for its members form a new band together with the singer Lady Morte which later on they would call “Ordo Funebris”. After releasing a demo and two albums with international distribution on Drama Company, the band resolves to end their path and not much later they split up. It’s then, in September 2003, when Lady Nott and Sathorys Elenorth undertake again their former solo project picking up again the essence one day shone in their hearts and, as a result from this new stage, they create a new sunrise for their next works under the name of NARSILION, an elfic word that means “the song of the moon and the sun”...

In December 2003 Sathorys Elenorth (voice, keyboards, percussion and classical guitar) and Lady Nott (voice, violin and recorder) enter Maxim Sound Studios in Barcelona to set about recording their first demo entitled “Return to the silver forest”, inspired by the night’s embrace... beyond those dreams one day made us feel magic in a world filled with deep and enchanted woods... where elves, fairies and other beautiful creatures dance at the sound of unclosed legends, told under the gentle gaze of Mother Earth... On March 7th of 2004, the band self-releases a demo with their own label “Earendil Records”, receiving enthusiastic reviews from the public and the music press alike and it allows them to get their first deal with Caustic Records in Vitoria-Gasteiz. After signing with Caustic, the band moves down to studios again to give shape to their first full-length album entitled “Nerbeleth” (an elfic word that means “nightfall” or “sunset”...). During the recording process of “Nerbeleth”, Dark Wind (flutes) joins the band, first as a session player and later as a full time member, remaining this way absolutelly closed the band line-up.

In October 2004 “Nerbeleth” is officially released and it becomes an event on the main specialized-music press and other media that receive with praise the new album both in national and international levels. After this, Narsilion set off to play their work on stage supporting the album in several places both in and out of Catalan territory, sharing bill with such bands as Gor (Ataraxia’s percussionist project) and Morpheus amongst others...

After supporting live their debut album, the band set about working on their second album which they will bring to life between August and December 2005 at the same studios which saw the birth of their first record some time before… This time, the title chosen by the band would be “Arcadia” and the inspirations would cry again far away from our world, wrapped up in eternal and enchanted forests and tales from beyond the pillars of the night where ten brand-new tracks already were playing from the true heart of Nature… This album would be released in May 2006 on their current label at that time, Caustic Records, presented in a beautiful A5 digipack edition, work of the eminent designer Ricardo Marichal. “Arcadia” would be no doubt the album which would rise up the band to the first positions in several playlists from both Europe and USA, achieving with its dream-like essence some unbeatable reviews and even receiving a rating of 10 out of 10 in the well-known Orkus Magazine. This album would also allow them to share bill with such bands as Dark Sanctuary and Stille Volk amongst others…


It would be in January 2007 when the band gets an offer from the eminent German label Ars Musica Diffundére/Black Rain to release their forthcoming third album and this way both sides would seal a beautiful agreement based on friendship and the passion which all of them feel for music…

After signing to Black Rain, Narsilion releases a preview track from their forthcoming album called “Enmig del silenci” which would be included in a compilation album amongst other bands from their current label under the name of “A compilation Vol.2”. Later on, in May 2007, Narsilion make a trip to Leipzig (Germany) to perform in the most well-known festival “Wave Gothic Treffen” sharing bill with the Australian band Dandelion Wine in the beautiful Shauspielhaus theater where it would be allowed to them to bring their magic beyond their borders.
Currently, Narsilion borders. Currently, Narsilion are about to give life to their new album called “Namárië”, an album full of magic where the band comes back to their roots cried from the distance and turned now into magic which we hope will reign again in all your hearts… Until then, receive the embrace of our Mother Earth to whom just a few words of crying and devotion we can give in your name… Narsilion 2007.

Um Poema
Lágrima de Cristal
Ojos Blancos
Lágrimas del ciclo
En Silencio
Brotan de tus sueños
Hoy tu infancia
Yace en tus recuerdos
Brilla luz
Lejos en la oscuridad...
Vuelas lejos
Donde nunca olvidarás
En tus pasos
Tu destino albergarás
El Invierno
Tu palacío de cristal
Soledad...
Ya volvío la realidad...
Ojos Blancos
Lágrimas del ciclo
En Silencio
Brotan de tus sueños

Hoy tu infancia
Yace en tus recuerdos
Brilla luz
Lejos en la oscuridad...
Sathorys Elenorth

domingo, outubro 14, 2007

Tradição: Folk-lore, Harmonia e Raízes! Parte I




BRAÑAS FOLK






O grupo Brañas Folk nace en Ourense no ano 2002, un proxecto musical creado por Manuel Brañas co fin de continuar coa labor feita no anterior grupo, Arco da Vella, e buscando unha maior proxección dentro da música folk.

Brañas Folk sacou ó mercado o primeiro traballo discográfico titulado "Camiñante", coa discográfica Discmedi.

Na actualidade, Brañas Folk prepara o seu segundo traballo discográfico.










Músicos:



Manuel Brañas: gaita, arpa, wistle e zanfoña. A súa labor comenza no estudio da construcción de instrumentos populares no Obradoiro da Deputación de Lugo, o mesmo tempo instrúese no manexo dos mesmos. Posteriormente desempeña unha función máis docente como director da Escola de Gaitas da Deputación de Ourense, compaxinando este traballo coa construcción de instrumentos no Obradoiro deste Organismo , do que na actualidade é o seu director.



Mónica de Nut: (Voz), na actualidade estudia o Grao Superior de Canto en Madrid.



Xoan Manuel Váquez: comenza os estudos de guitarra no conservatorio de Ourense, rematando o superior de guitarra no Conservatorio de Vigo. Actualmente é profesor de música de instituto.



Olga Brañas: (piano, pandeireta),comezou os seus estudos musicais no Conservatorio Profesional de Ourense e rematou o Grado Medio de piano no Conservatorio de Santiago de Compostela. Formou parte da Agrupación do Folklore Tradicional Ourensán. Constribuiu a este proxecto coa composición dalgúns temas que se incluiron no primeiro traballo discográfico desta formación.



Aser Álvarez: (Percusión e Batería), ten unha longa traxectoria musical como compoñente e colaborador de numerosos grupos.



Leonardo Blanco: (Violín), comenza os seus estudos no Conservatorio de Ourense, remata a carreira de violín no Conservatorio Superior de Música de Oviedo con profesores dos "Virtuosos de Moscú". Actualmente é profesor de Violín no Conservatorio Superior de Vigo.



Isidro García: (Acordeón), comenzou os seus estudios no Conservatorio de Pontevedra e está facendo Grado Superior de Acordeón en Madrid.



Eduardo Balvís: colaborou con distintos músicos ourensáns.






Album mais recente - Camiñante





I. Cabaleira
2. Canto de Seitura
3. Maldinas Verdes
4. Chalot - Rumba dos Trinta
5. Vals Canadiense
6. Canción de Berce
7. Regueifa
8. Meu Corazón
9. Quadricha
I0. Sintonía do Cebreiro
II. Arco da Vella
I2. Camiño da Cerveza






sexta-feira, outubro 12, 2007

Eliwagar - Pagan Folk and Ambiental Band. MÁGICO!







Official Eliwagar website!!!!




Members: Runahild Thrumublom-All vocals and instrument(keyboards, flute, tambourine, harp, mandoline, drum, Bodhran...)


Eliwagar is a one woman band from France created by Runahild Thrumublom during winter 2006.It is inspired by the 2 might fo ice and fire and by the eternal mysteries of Ginnungagap..from which came to life the Nine Worlds and the great legends born since Wyrd rules over the times...Eliwagar is Pagan Folk Music dedicated to a time where Nature was respected and our Gods and Goddesses hailed!A time where our Ancestors kept Values and defended them by the Weapons and the Warrior Will!Eliwagar also hails to the braves of nowadays who remember the past for a better future!!

quarta-feira, outubro 10, 2007

14 Palavras - Por David Lane





Desde la era de Platón, de Sócrates y Catón, a la era de Da Vinci, la de Locke o Shakespeare, a Jefferson y Franklin, la civilización Occidental ha nacido del genio de un solo pueblo emparentado por su sangre. En el vasto panorama del tiempo, este período ha sido un fugaz momento y un sueño glorioso. El futuro cercano dirá cual tipo de civilización acompañara el paso del hombre Blanco.


Qué irónico es que la república de Norteamérica , que fue formada para preservar al hombre occidental, se ha convertido en el vehículo por el cual el hombre occidental y su tierra Europa han sido destruidos. He luchado para mostrarle a mi pueblo lo que promueven los que ahora controlan el mundo occidental. Me refiero al aborto, que ya ha matado a mas de 15 millones de niños de mi Raza y que es protegido por el gobierno. A la homosexualidad, cuyos practicantes y adherentes pueden ser maestros y por lo tanto modelos para nuestros hijos. Y lo peor de todo, la destrucción racial de nuestra gente.


Aquellos que han promovido nuestra mezcla racial saben que ningún pueblo puede continuar su existencia si no posee una nación en donde propagar, proteger y promover a los de su raza. También saben que un pueblo que no esta convencido de su fuerza y capacidad , perecerá y por eso soy difamado y calumniado cuando muestro que casi todo invento y mejora en la humanidad ha venido de la mente del hombre occidental. El hombre Blanco es una pequeña minoría en el mundo actual y se le niega una nación donde desarrollarse. Que este tribunal ocurra es una violación de la Constitución. Las maquinaciones legales usadas para culpar a un hombre varias veces por el mismo crimen mediante el continuo cambio de descripción legal de esa crimen, los cambios de jurisdicción, etc, son repugnantes para el sentido de justicia Anglo-Sajon así como contrarias al espíritu y la intención de esta Constitución. El frenesí con que los que controlan el gobierno federal de los EE.UU. atacan a cualquier hombre Blanco que se opone a la desaparición de su Raza es evidente.


La historia predice el horror para la ultima generación de niños Blancos si yo y los que vengan detrás de mi no puedan despertar a su pueblo de su sueño de muerte. Nuestra tarea es tan simple como importante: Debemos asegurar la existencia de nuestra Raza y un futuro para los niños Blancos. Lo que hagan conmigo no me importa. No soy un hombre valiente. Muero las mil muertes del filósofo en lugar de la única muerte del soldado. Pero acepto mi destino y no rehuyo de el. Pronto escucharan a otro hombre que hablara sobre sus creencias religiosas. Quizás, el poder de un credo religioso pueda salvar al hombre occidental, o quizás la divina Providencia nos dará su mano. Si esto no ocurre, los que se rebelen contra la tiranía deben de todos modos aceptar las consecuencias pues si no lo hacen no son ni patriotas ni hombres.


No tengo nada mas que decir.


David Lane



terça-feira, outubro 09, 2007

A Verdade!

Foi enviado ao ínicio da tarde ao jornal Correio da Manhã o direito de resposta de Mário Machado em forma de comunicado, bem a como todas as redações dos três canais nacionais, perante as últimas notícias divulgadas pela comunicação social. Passo então a citar na integra:


Direito de resposta
Correio da Manhã
07 de outubro de 2007




" Venho por este meio exercer o meu direito de resposta ao vosso artigo calunioso e injurioso que me acusa de ameaça á Procuradora do Ministério Público Dra. Cândida Vilar.

Jamais escrevi tal ameaça ou foi minha intenção que a dita Dra. sofresse qualquer tipo de represália e tão pouco subescrevo tais tipos de atitudes ilegais.

Os Nacionalistas não devem esquecer o nome da referida Procuradora porque é o rosto de uma inquisicão mediática contra os Nacionalistas e não para molestarem a Dra..

Destas palavras o vosso jornalismo terrorista tirou as conclusões que mais lhe convém...tão ou mais que os dois jornalistas que assinam a peça identificam-me como envolvido no homicídio de Alcino Monteiro quando o Tribunal nunca me condenou por tais actos e tendo ficado provado que nem passei pelo local da morte do mesmo.

Espero que não voltem a faltar á verdade, ainda por cima com uma pessoa que estando presa pouco ou nada pode defender. Até para não ter de proceder judicialmente contra o vosso jornal.



Em nome da verdade


Mário Machado
Preso Político
E.P.P.J "



quinta-feira, outubro 04, 2007

A Cultura na luta política


Por António Marques Bessa


Depois do teórico marxista António Gramsci ter revolucionado a teoria do assalto ao Estado, com a abertura de uma nova frente na Cultura, esta deixou de ser um modo de vida, um enfeite de burgueses, um produto de consumo, para se transformar num campo de batalha, um instrumento ao serviço da Revolução Marxista. Ao atacar num ponto inesperado da sociedade global, o aparelho marxista ocupa uma zona sem significado em termos militares, mas decisiva em termos antropológicos e sociológicos. Na verdade, é na Cultura que enraíza a estrutura dos valores, o carácter nacional, os gostos e as tendências, o modo de conceber o mundo e a vida. É uma herança cumulativa, como a caracterizou Lorenz, formada por todo o equipamento material e espiritual que a sociedade possui, e com o qual responde aos desafios internos (crises) e externos (naturais e sociais). A Cultura é, por conseguinte, aquilo que de mais precioso tem um Povo ou uma Etnia. É, por um lado, o traço que o distingue dos outros povos, com costumes e mundividências distintas, e, por outro, a característica do processo de hominização. Embora os animais tenham tradições, inventem técnicas e comuniquem processos por mecanismos de difusão social, não possuem uma tradição cumulativa, quer dizer, as invenções e os conhecimentos não se conservam porque não há possibilidade de os acumular.


Ora, o que Gramsci faz é inovar no leninismo, ao introduzir a possibilidade de controlar o Estado a partir da Cultura. No reducionismo marxista, cultura é uma superstrutura gerada pela infra estrutura económica. As relações de produção, de exploração, isto é, o sistema económico, determinam um supersistema de justificação, que está ao serviço do explorador e serve para dominar intelectualmente o explorado. A esse sistema, integrado pela religião, educação, arte, meios de comunicação, etc., chamam os marxistas Cultura.


Na tradição leninista derrubava se o Estado a partir da Economia, e assim se punha fim à Cultura, que não passava de um gigantesco sistema de justificação ideológica. Com Gramsci altera se o esquema revolucionário. Para ele é fundamental dominar primeiro a Cultura "burguesa" e substituí-la progressivamente por uma "cultura proletária". As transformações e substituições operadas, assim, na "cultura burguesa", irão influenciar a infra estrutura económica, as relações de produção, o sistema social, mudando a mentalidade dos cidadãos. Só depois desta operação é que se deve conquistar politicamente o Estado, visto que este se encontra desarmado. A resistência, sempre baseada nas estruturas culturais de valores, nos conceitos internos da Cultura, sem esse suporte, nem sequer poderia existir. Daqui que o caminho para o poder nos Estados burgueses, desde há muito, seja este: assalto à Cultura, abastardamento de todas as características positivas do carácter e imagem nacionais, substituição de padrões nacionais por elementos culturais importados, enfraquecimento e eliminação da resistência dos intelectuais patriotas e, finalmente, domínio das principais alavancas da Cultura: meios de comunicação, universidades, institutos e instituições, editoras, escolas, arte, etc.



PORTUGAL – UMA CULTURA IGNORADA


A tarefa de conquista da "cultura burguesa" é cometida por Gramsci aos "intelectuais orgânicos". Materialistas que, cumprindo os objectivos estratégicos do partido comunista, paulatinamente conquistam posições no «establishment» cultural, e programam a substituição da cultura burguesa pela nunca demasiado falada "cultura proletária".



Em Portugal esta estratégia teve uma aplicação exemplar. Iniciada em tempos de Salazar teve os seus frutos maduros ainda antes de Abril de 1974. A Direita portuguesa, bem se queixava da "ditadura intelectual da esquerda", mas infelizmente ignorava a concepção geral da manobra e não possuía capacidade para responder a um ataque concertado num domínio que não entendia.


Com a notável excepção de uns quantos antropólogos portugueses (Jorge Dias – vergonhosamente silenciado –, António Carreira), filósofos (Álvaro Ribeiro, José Marinho, Pinharanda Gomes e Orlando Vitorino) e historiadores, que conformaram uma linha de resposta ao desmantelamento cultural português, respondendo no campo da Cultura ao assalto na Cultura, ninguém mais se opôs correctamente a essa máfia de "intelectuais orgânicos", autênticas prostitutas, adoradoras de tiranos, como lhes chama Jean Cau. A Cultura portuguesa morria nos seus elementos característicos e só um aviso aqui e ali alertava para o perigo.Com o 25 de Abril, que completa o domínio marxista do Estado, os intelectuais orgânicos transferem se da Cultura para a Administração. Com o seu trabalho bem programado, o Povo envergonhava se de tudo quanto é marcadamente seu: a sua história, os seus heróis, os seus poetas, e passa a admirar e a aderir a valores que não são seus, a elementos culturais abastardados, que lhe vêm de Moscovo, de Washington, com a marca da novidade, da "libertação" e do progresso.


A Cultura foi um campo de luta e o Povo perdeu. O escol que a devia defender, como património material e espiritual da comunidade, não o soube fazer: foi derrotado.



QUE FAZER?


Ao domínio da Cultura, entendida como "cultura burguesa" por ignorância e reducionismo, há que responder com um ataque no campo da Cultura, entendida em toda a sua amplitude.


Para isso há que concentrar esforços, criar uma corrente de pensamento, iniciar o desbloqueamento interno, denunciando o trabalho dos "intelectuais orgânicos" e a sua sistemática prostituição. Assim, é urgente avançar com o planeamento do Instituto Padre António Vieira, como centro de investigação para a Cultura Portuguesa, bem como centro de difusão e educação. Aí se devem integrar os intelectuais ainda vivos e interessados em desbloquear e revigorar a cultura nacional. A metodologia pode variar (seminários, palestras, cursos, aulas, grupos de trabalho), mas o que deve estar presente no espírito de todos é que o assalto à cultura não se detém com balas de G3.


Além do Instituto, é indispensável uma associação político cultural, que utilize os resultados da investigação e difunda uma prática necessária e desalienante. Uma revista de estudos e uma editora são dois instrumentos necessários, que se podem inserir quer no instituto, quer na Associação.


Para lá disso, devia constituir objectivo a largo prazo a organização de uma Universidade Livre, primeiro com os professores disponíveis funcionando experimentalmente em regime de cursos supletivos, e depois abarcando as disciplinas sociais. Garantir se ia deste modo um alto nível didáctico num país que não o possui e, fundamentalmente, tinha se a possibilidade de preparar as bases de um autêntico combate pela Cultura Portuguesa.


No ano zero do nosso país, o mais importante é, além de poder comer, poder pensar. E para isso é indispensável libertar a Cultura dos bloqueamentos e implantações que a abastardam. Aí, bem como na Economia (uma parte da Cultura), está a grande aventura dos patriotas: voltar a entregar Portugal aos portugueses.